A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Autismo no Brasil: os obstáculos na inclusão social de autistas”, apresentando proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Inclusão de autistas esbarra na falta de empregos, despreparo de professores e rejeição dos jovens
02 abr 2019 | Fonte: Caio Nascimento • O Estado de S. Paulo
Vivian Franco tinha apenas 13 anos quando se apaixonou pelo balé. A jovem, que hoje tem 19, fazia aulas em Campinas, interior de São Paulo, onde logo cedo descobriu o que é ser discriminada por ter autismo. Devido ao distúrbio, sua professora a excluiu num canto do palco, onde a menina apenas levantava e abaixava as mãos enquanto as outras crianças ensaiavam.
O preconceito e a desinformação ganhava cada vez mais espaço na vida de Vivian conforme a garota crescia. A diretora da escola onde ela estudou por quase dez anos dizia que a menina não iria se alfabetizar, por mais que especialistas dissessem que ela era capaz de ler e escrever. “Eu chamava os profissionais que a acompanhavam e nunca se fazia nada. Só hoje que ela está melhorando com a leitura e a escrita”, recorda a mãe Rosana Franco.
A falta de preparo dos educadores para lidar com o autismo de Vivian e a dificuldade que a pequena tinha com o aprendizado levou a mulher a tirá-la da escola quando ela estava na oitava série. “Os adolescentes podem ser cruéis entre os 14 e os 17 anos. Não queria ver minha filha sofrendo bullying. Ela é muito emotiva”, recorda. Desde então, a jovem faz natação, fisioterapia, fonoaudiologia, treinamento ABA, Kumon (método que desenvolve o autodidatismo em estudantes) e lida mais com adultos do que pessoas da idade dela. […]
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A importância da inclusão do autista no mercado de trabalho
12.jun.2019 | Fonte: Notícias ao minuto
Há muitos mitos em torno de pessoas autistas e um deles é de que elas não podem entrar no mercado de trabalho. Pelo contrário, é possível. Quem tem TEA pode conseguir se firmar num emprego de maneira independente. É importante ressaltar sobre a existência de graus de autismo. Aqueles que são mais funcionais e com menos prejuízo cognitivos irão conseguir se sair melhor.
Para que um autista possa se desenvolver bem, é muito importante a detecção precoce. Quanto mais cedo o autismo for diagnosticado e havendo uma intervenção, melhor será o prognóstico e processo de inclusão social futura. Desde cedo, a família deve trabalhar a autonomia da criança e ver as habilidades e interesse dela e focar nisso.
O quadro autístico é extremamente elástico. Por exemplo, a pessoa pode se transformar num médico excepcional, mas por outro lado pode nunca deixar de ser dependente dos seus pais.
No seriado The Good Doctor, estrelado por Freddie Highmore, vemos a história do personagem Shaun Murphy, um médico residente com caso de TEA leve. A série mostra as suas dificuldades de comunicação e para se socializar dentro do ambiente de trabalho. No entanto, realiza de maneira brilhante o seu trabalho.
Para que o autista se saia bem na carreira, depende muito do interesse dele por determinado assunto. Podemos ter pessoas com TEA que se interessem por música, jogos ou informática. Depende de cada caso. Porém, quando eles realmente focam conseguem sair-se muito bem no mercado de trabalho.
Para as empresas é uma vantagem ter um profissional autista, pois são bem focados, honestos (tem dificuldade em mentir), perfeccionista, atenção aos detalhes, são organizados, aderem com facilidade a rotinas e cronogramas. […]