A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O incentivo aos esportes enquanto forma de inclusão social no Brasil do século XXI”, apresentando proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Mulheres nos Esportes: o tabu e a história por trás da pouca representatividade feminina
10 mar 2019 | Fonte: Lívia Faria – G1
Todos os dias, mulheres no mundo todo enfrentam obstáculos pelo simples fato de serem. mulheres. Nos esportes, não é diferente. A prática de exercícios físicos por mulheres no país é 40% inferior aos homens, segundo o relatório “Movimento é Vida”, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) – um indicativo de que o cenário esportivo ainda tem muita desigualdade de gênero. […]
Por trás de todos os dados, números e pesquisas, temos histórias fortes, recorrentes e graves, como a de Gisele Vale, enfermeira obstetra:
Eu já sofri um estupro na rua, isso acabou com meu psicológico. Buscar uma arte marcial me deu segurança, voltei a ter vida – desabafou.
Gisele faz parte de um grupo exclusivamente feminino reunido pela securitária e faixa preta Pricila Engelberg para encorajar mulheres que querem praticar o jiu-jitsu, mas não têm meios nem companhia do mesmo sexo.
Eu comecei o jiu-jitsu quando ainda era muito machista, quase não tinham mulheres, quase 90% homens e duas mulheres no tatame. Tinha o preconceito de ser faixa branca, eles não queriam treinar comigo. Você tem que dar a cara à tapa, mostrar que não é a força que vai garantir a finalização, mas a técnica – contou Pricila, sobre os treinos do jiu-jitsu entre homens e mulheres. […]
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Brasileiro que perdeu a perna dá a volta por cima com recorde mundial
15.mai.2019 | Fonte: Caio Sandin – R7
Quatro anos atrás, o que você estava fazendo? Em 2015, um jovem de 19 anos sofria um acidente de moto, em Maringá, no interior do Paraná, que mudaria sua vida para sempre. Quatro anos depois, ele seria o recordista mundial dos 100 metros rasos na categoria T63 para amputados de uma perna do joelho para cima.
Vinícius Rodrigues — o tal jovem — estava próximo de realizar seu sonho de entrar nas forças armadas, teve de repensar todo o seu plano de vida ao perder a perna esquerda ao colidir com um carro.
Quatro meses depois, se mudou para São Paulo para reapreder a andar e, um mês depois, já recebeu sua primeira prótese de corrida para um evento, onde “eu tive a oportunidade de mostrar o meu talento e, mesmo ainda estando muito no começo, foi reconhecido este potencial em mim”.
“O médico disse que eu iria andar com 6 meses. No sexto mês eu já estava correndo”, comenta em meio a risadas o atleta. “Eu sou muito hiperativo, eu ia treinar de muleta, fiz vôlei sentado, nadei enquanto não tinha a prótese. Eu tinha que gastar energia”.
Mas, apesar de toda esta energia, Rodrigues sabe o principal fator que fez sua recuperação ser tão bem-sucedida: “O que mais me ajudou foi a cabeça, porque eu me recuperei com três dias de UTI, então enquanto eu estava recebendo as visitas no quarto, eu já tinha o sonho de me tornar um atleta”. […]
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Em crise, atletismo busca uma luz no fim do túnel | Esportes no Brasil
20.jan.2019 | Fonte: Gonçalo Junior e Paulo Favero – O Estado de S.Paulo
Modalidade mais nobre do programa olímpico, o atletismo vive uma crise no Brasil. Equipes de corrida tradicionais, como a do Cruzeiro, estão sendo extintas e projetos vitoriosos foram encerrados ou não sabem como vão sobreviver nesta temporada. Para piorar, a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) passa por crise financeira e política, pois o antigo presidente, José Antônio Martins Fernandes, renunciou após ser acusado de fraude.
Nesse cenário de incertezas, a entidade busca forças para fazer com que os atletas de elite tenham um bom papel nos Jogos Pan-Americanos, que serão disputados em Lima, no Peru, e no Mundial da modalidade, em Doha, no Catar. Mesmo com todas as dificuldades, muitos brasileiros conseguiram ter um bom desempenho no ano passado.
“A crise mostrou que nossos atletas, treinadores, membros da assembleia geral e da comunidade atlética são guerreiros. Eles conseguiram atravessar a crise política e financeira alcançando grandes resultados em 2018. Para este ano já temos outra perspectiva”, comenta otimista Warlindo Carneiro da Silva Filho, presidente da CBAt.
No ano passado, a B3, maior clube de atletismo do País, decidiu parar de investir na modalidade e retirou seu patrocínio do esporte. Com isso muitos atletas migraram para a Orcampi, de Campinas, e a melhor pista indoor de atletismo do Brasil começou a ser desativada. Outros competidores ficaram sem clube e alguns deles estão treinando no NAR (Núcleo de Alto Rendimento Esportivo), em São Paulo.
“Fiz de tudo para que isso não acontecesse, mas não deu. Nós temos uma pista indoor de aquecimento em Bragança, mas logicamente que não é da mesma categoria”, explica Warlindo, citando o Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), que fica no interior paulista. Inclusive, a CBAt mudou sua sede para lá, a fim de economizar, além de ter promovido corte de funcionários.