A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Fuga de cérebros no Brasil: abandono da pátria ou busca por melhores condições?“, apresentando proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Proposta
Texto 1
O Brasil se tornou um pesadelo para pessoas capazes
Fonte: Sobre Perdas & Danos
“Brain Drain” é um termo conhecido no exterior quando o tema discutido é a “fuga de cérebros” de um dado país. Em 2011, a Receita Federal informou que 8 mil declararam saída definitiva do Brasil. Em 2014, o número subiu para 12 mil. Já, no período passado, o número de declarações de saída definitiva foi de 22 mil.
E se estamos falando em saída definitiva na Receita, estamos falando de pessoas que emigraram legalmente e que foram para fora com visto certo e, possivelmente, empregos com qualificação satisfatória. Ou seja: A chance dessas pessoas voltarem é bem remota porque emigraram legalmente e com solidez. Também, porque o Brasil nunca melhorou de lá pra cá. Pelo contrário.
O ranking da respeitada IMD (International Institute for Management Development), da Suíça, colocava o Brasil, em 2009, na 14º colocação dos países com menor Brain Drain. Em 2018, o ranking colocou o país em 39º. Agora, o país ocupa a 3ª pior posição.
Na América do Sul, só perde para a Venezuela, a primeira da região em “fuga de cérebros” (e onde o suicídio está ascendendo). Cabe reforçar: O ranking só lista 63 países. E somos o 61º pior. Pior do que nós só Venezuela e Mongólia, respectivamente.
Texto 2
Como a ‘fuga de cérebros’ afeta perspectivas para o futuro da ciência no Brasil
Fonte: CNN Brasil
A redução dos investimentos em ciência e pesquisa é um obstáculo para a atuação de profissionais altamente qualificados no país. Diante de um quadro de piora dos recursos e das condições para trabalhar no Brasil, pesquisadores de ponta têm saído em busca de oportunidades melhores no exterior.
O fenômeno conhecido como “fuga de cérebros” não é exatamente inédito no Brasil ou em países em desenvolvimento, mas se agravou nos últimos anos. Apesar da chamada mobilidade acadêmica, que contribui para pesquisadores terem contato com diferentes linhas de estudo, ser importante para a evolução profissional dos cientistas, a saída do país sem perspectivas de retorno sinaliza uma preocupação para o futuro da ciência brasileira.
Texto 3
Fuga de cérebros para o exterior
Fonte: Blog do AFTM