Mudanças nas relações de trabalho no século XXI | Proposta de Redação

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “As mudanças nas relações de trabalho do século XXI“, apresentando proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

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TEXTO 2

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TEXTO 3

As relações de trabalho no Século XXI e as mudanças na CLT

01 Mai. 2017 | Fonte: Congresso em Foco

“A rigidez da CLT, que cumpriu seu papel em dado momento histórico, é hoje obstáculo à criação de empregos e ao desenvolvimento do país, concorrendo contra o próprio interesse dos trabalhadores, empurrados para a informalidade ou o desemprego”, disse Marcus Pestana, economista, ex-deputado federal e estadual e presidente do PSDB de Minas Gerais.

A sociedade moderna surgiu a partir da Revolução Industrial, no Século XVIII, na Inglaterra, sob os escombros da ordem feudal e impulsionada pela enorme expansão comercial patrocinada pelo mercantilismo. As sucessivas inovações introduzidas pela ordem capitalista produziram um salto inédito de produtividade e diversificação produtiva. A divisão de trabalho, o tear mecânico, o uso do carvão e do ferro, a máquina a vapor, as ferrovias, a eletricidade, o motor a combustão, a telefonia, a urbanização, a introdução do aço e de produtos químicos foram avanços que progressivamente redesenharam a economia. Do ponto de vista social, a nova ordem se ancorava em estrutura social caracterizada pela presença de um lado dos empresários e de outro dos trabalhadores.

Acontece que o mundo mudou. A economia hoje, em pleno Século XXI, é globalizada, dinâmica, fragmenta e flexível. A rigidez da CLT, que cumpriu seu papel em dado momento histórico, é hoje obstáculo à criação de empregos e ao desenvolvimento do país, concorrendo contra o próprio interesse dos trabalhadores, empurrados para a informalidade ou o desemprego. Nenhum país no mundo tem quatro milhões de processos trabalhistas por ano e tamanha insegurança jurídica. Isto é o que a “vanguarda do atraso” não consegue entender.

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TEXTO 4

Jan-Junho de 2013 | Fonte: Revista NECAT

Na análise sobre o trabalho no Brasil recente pode-se identificar dois processos contraditórios. Por um lado, há uma melhora de uma série de indicadores do mercado de trabalho, como o crescimento do emprego, especialmente o formalizado; a redução proporcional da informalidade; a queda do desemprego; queda proporcional dos ocupados sem proteção previdenciária; uma relativa melhora na renda do trabalho; e uma diminuição da desigualdade social.

Por outro lado, continua ocorrendo um processo que recria condições mais precárias de trabalho, tais como o avanço da terceirização, a intensificação do ritmo de trabalho, o avanço do componente variável na remuneração, a crescente insegurança no trabalho, a alta rotatividade de força de trabalho. São aspectos que apresentam uma tendência de precarização do trabalho, como parte de um movimento de transformações do capitalismo contemporâneo em que prevaleceram as teses da flexibilização.

Os dados em relação ao setor público tendem a confirmar a mesma tendência. Por um lado, cresce o número de servidores concursados e o aumento da remuneração do trabalho em alguns setores, especialmente no âmbito federal. Por outro lado, há o avanço da terceirização, do trabalho-estágio (o que substitui o trabalho de um profissional), a retiradas de direitos com a reforma da previdência, o aumento da contratação de trabalhadores demissíveis (não estáveis), a crescente cobrança por resultados ou metas, que contribuem para intensificar o ritmo trabalho.

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