Privacidade na internet | Proposta de redação | Enem e vestibulares

O que você sabe sobre privacidade na internet? Confira uma proposta de redação incrível e também argumentos para a sua redação.

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Privacidade na internet: como conciliar globalização e bom uso dos dados no Brasil contemporâneo”, apresentando proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Escolas na mira das corporações da internet

04 jun 2019 | Fonte: Fabiana Oliveira – Outras Palavras

“Crie rimas sobre as ferramentas do Google for Education e torne-se um Rap-baixador no Brasil”. É com esta chamada que o Google se dirige a professores, sugerindo que eles incentivem seus alunos a fazer rimas sobre as ferramentas do Google for Education e também que gravem suas manifestações. A proposta, entretanto, não explicita como e nem para quê os vídeos serão utilizados. Segundo especialistas, a falta de transparência e a ausência de informações detalhadas é exemplar do grau de liberdade com que as empresas de tecnologia têm atuado nas escolas brasileiras. No horizonte da empresa estaria a coleta de dados dos usuários norteada pelo capitalismo de vigilância.

As poucas informações que constam no e-mail enviado aos professores dizem respeito às orientações de envio das gravações, bem como a divulgação nas redes sociais. A empresa sugere os temas: inovação escolar, a importância da tecnologia e da alfabetização digital e experiências dos alunos utilizando as ferramentas do Google e Google for Education. “Mas é importante saber que não há limites: queremos suas músicas, ideias, danças, mensagens mais interessantes e originais!”, afirma.

Ainda de acordo com a comunicação, a escola cujos estudantes fizerem as rimas mais criativas será convidada para participar de um evento em Brasília, no dia 11 de junho, intitulado “Inovar para Brasil: Construindo a educação do futuro em Brasília”. Segundo o chamado, o evento irá reunir líderes educacionais do país. No entanto, uma pesquisa no próprio buscador do Google não apresenta resultados sobre este evento. […]

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Mais de 30% dos brasileiros não sabem se proteger na internet

23.abr.2019 | Fonte: Investimentos e Notícias

Com o aumento contínuo da quantidade de dados pessoais compartilhados online, algumas pessoas estão ficando conformados e passaram a acreditar que todas as tentativas de manter sua privacidade online estão fadadas ao fracasso. Uma pesquisa recente da Kaspersky Lab revela que um terço (35%) dos brasileiros não sabe como proteger sua privacidade online, ocasionando a fadiga da privacidade – que leva ao excesso de compartilhamentos de informações nas redes sociais e à falta de atenção aos riscos básicos à segurança. No entanto, este não é o melhor momento para baixar a guarda; uma atitude despreocupada ou banal em relação à privacidade pode fazer do usuário um alvo fácil para os cibercriminosos.

Em uma época em que praticamente todos os brasileiros (97%) ficam online várias vezes por dia, cuidar da privacidade se tornou um desafio enorme para os usuários. De acordo com a mesma pesquisa, quase um quinto (19%) dos usuários no Brasil já teve informações particulares suas ou de seus familiares em domínio público – o que não deveria acontecer.

O esforço inútil de ficar menos visível na internet leva a uma condição chamada de “fadiga da privacidade”. Ela está associada a viver sob constante tensão, com a sensação permanente de que terceiros estão tirando proveito de suas informações pessoais e que qualquer resistência é inútil. De fato, algumas pessoas acreditam que não têm poder suficiente para resistir à violação de privacidade – tanto que além de um terço (35%) dos brasileiros não saber como proteger integralmente sua privacidade online, 7% já não se interessa mais em reforçá-la.

Essa impotência em relação às questões de privacidade também afeta o comportamento online das pessoas. Um em dez (9,9%) não tem nenhuma preocupação adicional, como limpar o histórico de navegação regularmente ou usar recursos para bloquear os rastreadores online, para proteger sua privacidade ao navegar na internet utilizando seus dispositivos.

‘O aumento das violações de dados, associado com a dificuldade de gerenciar dados pessoais online, dão aos consumidores a sensação de perda de controle e produzem um cansaço de ter de pensar na privacidade digital. Embora não haja milagres, existem muitas maneiras de reduzir esse risco. Elas começam com a higiene digital básica, mas também englobam o uso de ferramentas e tecnologias avançadas para ajudar a colocar a privacidade digital em ordem’, afirma Marina Titova, chefe de marketing de produtos ao consumidor da Kaspersky Lab.

Se for duradoura, essa apatia pode levar a problemas sérios. Atualmente, há muitos cibercriminosos preparados para explorar a privacidade de terceiros e lucrar com a manipulação das informações pessoais dos usuários.

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